No último sábado, participei do encontro “Para quem e para que servem as pesquisas acadêmicas realizadas nas favelas?”, no Colégio Estadual Clóvis Monteiro, na favela de Manguinhos, Zona Norte do Rio. De lá, voltei para Magé aliviado, satisfeito e revigorado pra continuar na luta pela construção de ambiente acadêmico mais inclusivo e por uma pesquisa em ciências sociais com mais diversidade e maiores níveis de participação popular.
Prática de Pesquisa

Talk and Collectivity in Favelas to Change Academic Research
Last saturday, I participated in the meeting “To whom and what for are academic research conducted in favelas?” at favela of Manguinhos. It was a day of inspiring talks towards more inclusive, diverse and participatory academia.

Acampa do Levante: a experiência que toda(o) jovem deveria ter
O terceiro acampamento do Levante Nacional da Juventude – que rolou em Belo Horizonte do dia 5 ao dia 9 de Setembro – foi uma das coisas mais marcantes que já presenciei na vida.

Enfim, doutor. E agora?
No último sábado, vivi o ritual de passagem mais importante da minha vida. Depois da defesa do doutorado, é uma sensação estranha ser “doutor”. Sinto que o título “doutor” é algo poderoso. E é. Mas olho pra ele e só consigo pensar: “E agora?”

“Passeio Etnográfico” na Maré Ocupada
Eu passei a maior parte do último sábado (dia 17) na Maré. A Maré é uma região formada por dezesseis favelas na Zona Norte do Rio de Janeiro. Desde março a Maré está ocupada pelas forças armadas. Eu comentei com uma amiga moradora que eu gostaria de ver como as coisas estão na favela ocupada. Eu tenho imaginado como a ocupação tem afetado o dia-a-dia do lugar. Então ela me levou pra dar um “passeio etnográfico”. Estas são algumas percepções que tive durante e depois do passeio.

Mídia e Pedagogia: Conexão Finlândia-Jacarezinho (RJ)
Desde que comecei a estudar na Finlândia, uma das coisas que mais me interessam é saber mais sobre a tradição de educação midiática nas escolas e periferias do país. É o caso do Cafuné na Laje, atividade coletiva desenvolvida na favela do Jacarezinho, Zona Norte do Rio de Janeiro.

Pesquisar, aprender e agir: o que eu faço e pra que serve
Esse texto é para minha família e meus amigos que se interessam e tem curiosidade de saber o que eu faço. Que querem saber meus motivos e objetivos pra fazer pesquisa. Também é para as pessoas que eu tenho conhecido nesse processo do doutorado. Pessoas com quem tenho conversado, entrevistado, acompanhado e principalmente admirado pelo que fazem.

Anotações de um estrangeiro local
Como cientista social, ser um estrangeiro local me coloca numa situação privilegiada. Ao pesquisar a sociedade brasileira, eu tenho mais acesso ao povo e sua mentalidade do que muitos de meus colegas não-brasileiros. Ao mesmo tempo, eu tenho uma distância muito maior do que meus colegas brasileiros que estudam nosso povo lá de dentro.